UMA HISTÓRIA EM 22 CAPÍTULOS
01. José Lana: 06/09/38
– 29/07/2020
Sempre dedicado, trabalhou na
loja que tínhamos em Jurumirim, depois, quando mudamos para GV, no Armazém Lana
na Av. JK 920. Sentindo que o Armazém já não dava, partiu para o trabalho em
posto de gasolina. Mesmo aposentado, continua na luta, viaja aproximadamente 30
km para o trabalho. Faz as suas caminhadas passando na casa da mamãe
praticamente todos os dias.
02. Vicente: 03/12/39
Muito curioso e entendido em
equipamentos mecânicos e elétricos. Trabalhou em "venda", transportes
(antiga Rural), aluguel de bicicletas, etc. Brincalhão até com algumas
"sacanagens": colocava uma moeda embutida no balcão de madeira da
loja e ligava um fio elétrico energizado na moeda e quando algum curioso fosse
pegar a moeda levava aquele choque. Não esquecemos daquele Natal, que vindo de
férias do Rio, trouxe um presente para cada um dos irmãos. Criou uma família
maravilhosa com a tranqüila Gessi.
03. Maria: 12/04/41
Acho que podemos falar que
trabalhou mais do que as outras: ajudava na casa, era modista, etc. Sempre
ligada no rádio pretinho (músicas, novelas). Quer dizer, sempre que Zé Lana não
roubasse a válvula do rádio. Que casamento em 1962 em Jurumirim, comida com
fartura! Foi para o Rio onde teve o maior número de filhos da família.
Participante ativa na Igreja.
04. Geraldo: 01/05/42 –
01/11/2007
Trabalhou na loja e teve
Sapataria, pelo que sabemos, quando queria (ou Papai forçasse) trabalhava muito
bem. Esteve trabalhando aqui em GV antes de mudarmos para cá. Foi carioca por
um bom tempo, fazendo companhia para o seu cunhado, José Nunes. Por um outro
bom tempo trabalhou em Postos de gasolina. Sabe muito de atualidades,
geografia, história, cálculos e palavras cruzadas.
05. Bonifácio: 05/06/43
– 04/07/92
O saudoso Bonifácio foi um
grande batalhador. Sempre com muita disposição. Veio para Valadares antes de
nós. Trabalhou com Joaquim Breguês (açougue). Dedicado, fez concurso e passou
na CVRD trabalhou na oficina, em Cariacica (ES), chegando a Maquinista. Foi o
principal responsável pela mudança da família para GV.
06. Ivo: 25/06/44 –
25/05/2019
Um batalhador. Não enjeita
serviço. Trabalhou na roça e que saudades do boi Sereno, ele deve ter. Muito
alegre e comunicativo. Em Valadares trabalhou em diversos lugares, fez “bicos“
sempre com muita disposição. Pelo que sabemos o pai Abel e a mãe Madalena eram
muito preocupados com ele.
07. Antônio: 23/11/45
O Ti Tunin já proporcionou
muitas alegrias com a criançada e ao mesmo tempo é sério, sistemático e muito
parecido com o saudoso pai Abel. Ajudou muito na roça. Em GV, o quanto já lutou
nas padarias e lanchonetes. Tem muita facilidade com os números e muitas vezes
dispensa a calculadora.
0 8. Francisco:
02/02/47? – 14/07/48
Francisco, Ermes e João
Batista: Estes, Deus chamou bem cedo e não tivemos a felicidade de conhecê-los
e partilharmos nossas vidas.
09. Ermes: 09/03/48? –
25/03/49
10. Seny: 19/09/49
Uma grande mulher, apesar de
ser vista com “baixinha invocada”. Cresceu muito em outros aspectos: como mãe,
empresária e, principalmente como cristã.
11. Senira: 19/09/49
Bem dizem que a melhor
semelhança não é a física e sim, na personalidade. Na aparência não tem nada a
ver com sua irmã gêmea, mas se pensarmos bem na personalidade sim: mãe,
empresária e cristã.
12. Conceição: 04/04/51
Essa é a garota carioca. Morou
algum tempo no Rio, ajudando a criar os comportados filhinhos da Maria. Quando
retornou a Jurumirim, chegou igual uma carioca: “hei garotos...” Porém,
continua uma pessoa simples como sempre foi.
13. Renato: 05/06/52
Muito estudioso, não pensou
duas vezes quando surgiu a possibilidade de continuar os estudos em Rio Casca
na casa da nossa querida e saudosa Tia Guidinha. Em GV trabalhou na Serraria
Breguês e depois Banco Bradesco. Realizou seu sonho e seu dom: cursou
Advocacia. Preocupado com todos e disposto a ajudar, não ficando só no seu dom
maior: a palavra.
14. João Batista:
01/08/53 – 01/11/53
15. Evaldo: 25/09/54
Temos que pensar para falar
sobre ele, pois, o mesmo pensa bastante para decidir algo e até para falar.
Gosta de seguir o ditado de que temos dois ouvidos e uma só boca, portanto,
ouvir mais e falar menos. Ajudou na loja em Jurumirim, no Armazém Lana em GV e
gostava de acertar os ponteiros dos relógios.
16. Aparecida: 02/02/56
– 31/05/62
Esta é excepcional! A imagem
dela no berço ainda permanece nos pensamentos daqueles que conviveram com ela.
Ela é a Aparecida por isso não desaparece facilmente.
17. Maria José:
15/03/57
Se alguém quer resolver alguma
coisa é só falar com ela. Sempre despachada e decidida não só para as próprias
causas, como também para os outros. Comunicativa (para não dizer que às vezes
fala demais) e sociável.
18. Claudina: 03/11/58
A Filhinha, no seu jeito
tranqüilo de ser, gosta de ensinar e brincar junto com as crianças, de
joguinhos inclusive paciência. Preocupada com as duas filhotas, às vezes até
esquece de si mesma.
19. Anésio: 31/03/60
Sempre o caçulinha da mamãe.
Constantemente na luta para proporcionar uma vida melhor aos filhos. Gostamos
do seu jeito que convive com os filhos: até anda de bicicleta com eles.
20. Maria Auxiliadora:
20/05/61 – 20/05/61
Não conheceu este mundo e esta
família. Nasceu diretamente para Deus.
21. Abel Mariano Lana:
14/09/09 – 24/03/63
Temos orgulho de sermos da sua
descendência. Trabalhador incansável e às vezes arriscava enfrentando novos
desafios para criar a grande família. Muito certo nos negócios (bem mais do que
seu relógio de bolso Omega), a sua palavra valia mais que um documento. L
evantava todos os dias bem de madrugada, lá pelas 4:00 h da manhã: fazia o
café, o mingau dos filhos menores, tirava leite das vacas, tratava das criações
e preparava pessoalmente a sopa de galinha para o almoço. Só depois disto
acordava os filhos mais velhos para cuidar dos outros afazeres e ia então para
a roça trabalhar de sol a sol com a enxada.
22. Madalena Pereira
Lana: 21/07/21 – 18/11/2008
A mais forte de todos nós:
muito mais do que mãe, continua sendo mãe e pai. Sempre pensando, rezando e
fazendo alguma coisa para os outros. Quantas vezes ela já pediu emprego para
nós. Tem uma fé inabalável.
Dalica, se nossa família é o
que é hoje: imensa, linda, alegre, acolhedora, unida, generosa, amiga, honesta
e de caráter incontestável, os méritos são seus. Sua garra, sua perseverança,
seu amor infinito nos tornaram fortes para continuarmos essa caminhada. A
Senhora é uma lição de vida, e isso nos deixa imensamente orgulhosos.
Muita coisa ainda teria para
escrever sobre cada um. O importante é mostrar a luta, a união e a gratidão de
cada um para com todos pela ajuda mútua nos caminhos da vida.
Muito Obrigado.
Evaldo Lana – 25/12/2005 (Atualizado posteriormente)