da
Estabelecimento Grafico "Gutenberg"
Irmãos Penna & C.
Ponte Nova - 1943
da
Estamos em frente dum livro de genealogia, ciência
cuja importância niguem contesta, e todos consideram como auxiliar precioso da
história e até da biologia.....
(Eugênio de Castro. Prefácio da Descendência dos 1os Marqueses de Pombal).
*
* *
À memória saudosa
de
FRANCISCO FERREIRA DA
TRINDADE
meu Avô materno, a quem ouvi
as primeiras noticias dos primitivos povoadores da Zona do Carmo.
dedico o presente trabalho
PREFACIO
Ausencia de História equivale à ausencia de cultura,
disse Bernhart (1). Assim é, de fato; e, com razão,
povos sem historia são chamados aqueles que se encontram ainda nos limbos da
civilisação primitiva. É pela memoria que se mantêm a continuidade e coesão da
personalidade humana; analogamente, é pela Historia que se mantêm a
continuidade na vida de um povo; e sem essa continuidade não é possivel o progresso
cultural.
A
História, no conceito de Cicero, é a mestra da vida; no de Diniz de
Halicarnasso, a Filosofia em exemplos; no de Polybio, a melhor escola de
educação e cultura.
Entretanto,
uma nova orientação há, felizmente não seguida ainda
entre nós, segundo a qual é preciso preparar uma geração libertada da
preocupação histórica, uma geração "que pense inhistóricamente", pois
só assim, dizem, poderá ser creadora e não apenas plagiária; só assim poderá
plasmar o futuro em que vae viver, libertando-se do epigonismo que é o
resultado do culto ao passado. - É essa a verdade? Não.
- Não é
exato que o estudo da Historia seja apenas o culto dos grandes homens e só nos
consiga preparar epigonos que venham a ser, em regra, mais nocivos que uteis à humanidade.
Certamente,
muita razão assistia ao grande Reitor de Harvard University, Charles Eliot, em
admoestar-nos : "Um passado brilhante constitue
grave perigo, si nos torna contentes com o presente e mal preparados para o
futuro". Não menos certo é, porém, que as glórias do passado podem
constituir motivos para que nos esforcemos em não decair delas, assim corno a
lembrança das desgraças costuma transformar-se em estimulo para futuro
reerguimento.
Em
qualquer dos casos, a visão do passado é sempre salutar, porque a Historia tem
um sentido e assim, pois, do exame do passado se podem deduzir lições e
ensinamentos para o futuro.
Louvores,
pois, àqueles que se entregam a essa nobre e patriótica tarefa.
Entre as
várias ciências auxiliares da História, ao lado do estudo das armas e brazões
(Heraldica); do conhecimento das moedas e medalhas (Numismatica); do estudo das
inscrições (Epigrufia) dos selos (Spragistica). dos
documentos (Diplomatica), das viagens, dos arquivos, etc., figura a Genealogia,
isto é, o estudo da origem, propagação e parentesco das familias. E é por aí
que começa a História.
Na sua
monumental História Universal (2) assinala Weiss os varios graus da evolução
por que passa a História no seu conceito e na sua composição, distinguindo,
entre o conceito da simples Genealogia e o da Historia, como a compreendemos
hoje, tres outros: o cronistico. o analistico e o
pragmatico.
Como
base inicial tem-se o estudo das familias, é a primeira forma, é o quadro
inicial em que se vão articulando os acontecimentos. A Cronica e os Anais
assinalam dia a dia, ano a ano, os fátos dignos de nota. Nos Anais tem-se,
simplesmente, dos acontecimentos, o que: as festas nacionaes ou populares, os
vencedores nos jogos, e ainda os fenomenos naturais, como eclipses; etc. Dos
Anais procede a Cronica; nesta, pesquiza-se tambem o como, não porém o porque e o para que. A Cronica e os Anais atendem
mais aos fátos que às pessoas.
A
Cronica das familias marca a passagem para as Memorias. A Memoria evolue para o
modo pragmatico da História.
O
pragmatismo não se reduz à simples exposição dos acontecimentos, indaga-lhes
tambem as causas e as correlações.
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(1) Sinn
der Geschichte.
(2)
Weltgeschichte.
Temos
finalmente o modo orgânico de conceber e escrever História: A humanidade é um
agregado de individuos, não mecanicamente justapostos mas
organicarnente combinados, formando no seu conjunto como um ser, como uma vida
organica a cujas relações e funções se condicionam, se ajustam e se completam.
A História será de certo modo a biografia desse ser Só esse conceito orgânico
nos pode dar uma imagem fiel da realidade e corresponder à verdadeira unidade
do genero humano. E só dessa maneira pode a História tomar caracter cientifico.
Estudam-se as causas dos acontecimentos, as suas correlações, as suas
consequencias. o que, o como, o porque, e o para que,
verificando como se deram os acontecimentos, porque se passaram assim as cousas
e quais as consequências.
A
primeira fase reduz-se, pois, a genealogias. Os Egipcios, que se gabavam de ser
o povo mais antigo do mundo, começaram a sua História sobre a base das
genealogias. As Enneadas heliopolitanas formaram o quadro das dinastias
divinas, de que procederam por uma transição facil, no tempo de Menes, as
dinastias humanas.
Cousa
semelhante se deu em Babilonia: Tomavam a historia particular da cidade para
enquadrar nela a historia de todo o país, e as familias principescas, de
origens várias, que se tinham sucedido no trono, para formarem o canon dos reis da Caldéa(3). Familias e dinastias, divinas e
humanas: tal foi, em suma, o assunto desses primeiros quadros históricos.
E esse
não é apenas o plano natural e intuitivo para os primeiros tempos do homem na
terra, para a aurora dos tempos históricos; mas, um programa adequado, para
qualquer época e qualquer logar, especialmente no caso de paises novos, como o
nosso, em que está ainda em formação o conceito organico de História..
É facil
compreender quanto podem para o conhecimento do conjunto esses estudos mesmo
colhidos em recinto restrito, aparentemente fragmentarios e desarticulados. E
há certas conexões históricas, certas relações causais que só por esse meio se
podem esclarecer ou mesmo descobrir. Para comprovar ou corroborar o meu asserto poderia citar, só entre nós, muitissimos exemplos.
Limitar-me-ei a um apenas, referente ao capitulo mais interessante da História
Colonial mineira - a Inconfidência.
Em 1925,. graças ao obsequio de um amigo,
antigo colega meu no Seminário de Mariana, Sr. Samuel Soares de Almeida, pude,
estando
----------------
(3) Mas pero - Histoire ancienne des peup les de
L´Orient classique 1.
Louvores, pois, ao autor do presente trabalho - Genealogias da Zona do
Carmo.
Não se trata
de um estreiante em História, pois já conquistou brilhantemente as esporas com
a publicação da Arquidiocese de Mariana - Subsidios para sua Historia. (3
volumes, São Paulo, Escolas Profissionaes do Lyceu Coração de Jesus, 1928). O
titulo dessa obra é modesto, mas grande a valia, pela paciencia e minucia das
investigações na consulta de abundante material documentario, pela segurança e
elevação da critica, pela serenidade no julgamento e, sobretudo, pelo amor à
verdade, essa verdade que deve ser encarada de frente, que não deve ser negada
nem mesmo desfigurada ou difarçada, e que é a libertadora do espirito - Et
veritas liberabit vos (4).
O novo
trabalho confirma a reputação feliz já adquirida pelo aut0or, e traz variados e
seguros subsidios para a nossa Historia, desbravando o caminho e coordenando
elementos, - isto é, lançando na fase dificil, na fase inicial da obtenção e
elaboração do material histórico, as bases para futuras construções. Acresce
que o trabalho do Conego Trindade não se reduz a genealogias secas, apenas
ricas em nomes de pessoas; pois, são acompanhadas de muitas certidões,
escrituras, testamentos, resumos biograficos, multiplos subsidios e
contribuições enfim, de que se beneficiarão os que se propuzerem mais tarde a
escrever a nossa Historia, da qual muito há ainda a expor e esclarecer.
Embora
mais amador que oficial, considero-me do mesmo oficio e posso não só avaliar os
esforços e fadigas a que não se poupou o autor para escrever o seu livro, como
apreciar e assinalar o merito que ele alcançou, sentindo-me feliz em pôr o meu
nome nesta simples apresentação.
Lucio José dos Santos
Belo
Horizonte, 20 de Janeiro de 1943. -
-------------------
(4) Joan VIII-32.
ABREVIATURAS
F -
Filho
N -
Neto
Bn -
Bisneto
Tn -
Trineto
Qn -
Teteraneto
Pn -
Pentaneto
Hn -
Sexto-neto
6n -
Sexto-neto
7n -
Sétimo-neto
C,c, - Casado com
C..... c. – Casado..... com
C. 1 c. –
Casado em las. núpcias
C. 2 c. –
Casado em 2as. núpcias
n.p. –
neto (a) paterno (a)
n.m. –
neto (a) materno (a)
q.d. -
que descobri
Sg -
Sem geração
Cg -
Com geração (não inscrita por falta de dados)
N. ou n. –
nascido ou natural de
bat. - batizado
+ -
falecido
C. R. –
Carta régia
S. L. -
Silva Leme - Genealogia Paulistana
FOI HÁ
MUITOS anos. Andaria eu pelos doze ou treze do meu nascimento. Viajávamos, meu
Avô materno e eu, de Barra Longa para Rio Doce, quando ao romper certa curva,
nas proximidades da antiga fazenda do Bueno, Feriu-me de improviso um raio
rebrilhante, frechado de baixo, de uma das margens do rio Carmo.
O
histórico ribeirão, ao fundo, no vale distante, rolava soluçante; ia a gemer,
quem sabe, saudades dolorosas de seus dias de esplendor, de seus enamorados
mortos, “daquelas cousas grandes que acabaram”...
O dia -
não me Lembra a quadra do ano — era um dia glorioso, alumiado pelos fulgores de
um sol que ardia triunfante nas alturas, sobredoirando as coisas e emprestando
ao cristal em montes pela praia o raio que me ofuscara.
Não se
me apagou mais da memória a paisagem que do Alio do Cabeça Sêca, áquela hora,
se desdobrara aos meus olhos de doze anos. A immaginação infantil teria post no
panorama cores e majestade porventura exageradas; mas estou a vê-las, com a
mesma impressão de outrora, as gupiaras abandonadas, os taludes abertos em
rasgões tenebrosos, as terras, derredor, gananciosamente raspadas pelo mineiro
primitivo.
A certa
curiosidade, menos refreavel,satisfez-me o Avô, bastante versado nas cronicas de sua velha e
estremecida Barra Longa: haviam-me impressionado, mais que tudo, os cascalhos
amontoados que, lá, abaixo, reverberavam lavadinhos, cintilantes, a luz do sol
sem nuvens daquele dia.
—
"Foram os antigos..."— E à palavra "antigos", senti
animarem-se aos meus olhos certas gravuras de velhos livros, desprenderem-se de
suas páginas, descerem a povoar as margens silenciosas do ribeirão. De súbito
movimentou se o deserto, multidão imensa de feitio estranho, excitada pela fome
maldita do ouro.... Mas o Avô prosseguia —"Aquela risca, além, no morro ,
que nos está parecendo uma estrada, é um antigo rêgo de oito leguas. Traçou-o e
abriu-o, para lavrar todas estas encostas, desde Corvinas até Santana do
Deserto, o mestre-de-campo Matias Barbosa da Silva."
E
falou-me desse lusitano audaz e distinto, primeiro homem civilizado que,
rompendo florestas milenárias e assenhoreando-se de todas aquelas terras, ali
se fizera "o mais abastado vassalo da capitania."
Contou-me da fazenda dos Fidalgos; discorreu acerca desses antigos;
citou nomes; recordou lendas memorou histórias pitorescas.
Transitávamos agora por defronte do Bueno e, apontando-me o casarão velhissimo,
revelou-me que ali vivera, senhor de vultosos haveres, dono das lavras,
opulentas outrora, deante das quais pasmara eu, havia pouco, Caetano de
Oliveira, trisavô de meu Pai. Ouvi então o caso de uns pleitos memoraveis entre
o velho mineiro, meu ascendente, e Antônio Alves Torres aliado a João Francisco
Pimenta.
Foi sem
dúvida esse bom e saudoso Avô quem me herdou o ardente amor do passado de minha
terra natal.
Da lição
que esse dia lhe ouvi ficou-me a obsedante preocupação de conhecer bem esses
antigos, de levantar do esquecimento os primeiros povoadores da região em que
nasci.
Em sua
quasi totalidade ai estão êles - seus nomes pelo menos — nas páginas que se
seguem.
E ai
está como nasceram estas genealogias. Tarde me liberto da preocupação de pô-las
por escrito e divulgá-las(*). É que só muito recentemente logrei afinal coligir
a documentação sem a qual impossível me fora realizar o projeto longo tempo
acalentado.
Contudo,
nada mais são as Genealogias da Zona do Carmo que nomes e datas, colhidas aqui
e ali, de memórias e de arquivos, ao tempo em que ia eu saciando essa
curiosidade que me nasceu na infância.
Das
menos nobres não é, como poderá parecer, a ocupação de organizar genealogias.
(*)
Delas publiquei, há alguns anos, pequeno ensaio, feito das limitadas
informações que pude colher no ambito restrito da freguesia que eu paroquiava.
Moisés
no Gênesis nos Números; Esdras nos Paralipômenos, levantaram genealogias
várias. O seu Evangelho, abre-o solenemente São Mateus com a árvore genealógica
de Nosso Senhor Jesus Christo. São Lucas, a seu turno, ocupa-se no seu dos
ancestrais do Divino Salvador(1).
Eclesiásticos distintos, entre nós e em Portugal (para me referir
somente aos que escreveram no idioma português), empregaram-se em estudos
genealógicos.
De
trabalhos tais legou-nos Dom Antonio Caetano de Sousa dezoito volumes, com a
historia da familia real e de todas as grandes casas portuguesas.
Transmitiu-nos o piedoso jesuita Padre Antonio Cordeiro, nos dous
volumes da Historia Insulana, a descendência dos que, primeiro, desbravaram e
povoaram o arquipélago dos Açores.
Jaboatão
— Frei Antonio de Santa Maria Jaboatão — deixou-nos o Catálogo Genealógico e,
nele, as origens de todas as grandes familias do norte brasileiro.
Pouco
mais de cinco anos há, tirou a lume o jesuita português Luis Moreira de Sá e
Costa a Descendência dos Primeiros Marqueses de Pombal, opulentissimo trabalho,
em cujas páginas desfilam num cortejo magnifico, que faz pensar na vingança de
Deus os netos do truculento Marquês, á frente dos quais se destaca, suave e
bondoso, o bispo de Mariana Dom Antonio Maria Correa de Sá e Benevides,
acolitado por monsenhores da patriarcal, priores de colegiadas, jesuitas, franciscanos,
lazaristas, carmelitas, padres e freiras de várias familias religiosas, todos
êles "frutos delicados" da mesma "arvore sombria".(2)
* *
*
Não dá,
portanto, o autor destas genealogias por mal consumidas as horas, roubadas a um
justo recreio, que empregou na decifração de pulverulentos e carcomidos
códices, donde brotou a parte, acaso, menos desinteressante das Genealogias da
Zona do Carmo.
* *
*
Aos
progênitos da estirpe boa e honrosa que descobriu e povôou a zona do ribeirão
do Carmo, entrego o destino de meu livro.
Mariana, 19 de maio de 1943.
Cônego R. Trindade
------------
(1) Geni.
caps. V, X, XXII, XXV e XXXVI; Num. III e XXVI; 1º Paralip. 1 — e segs.;
S.Math. I; S.Luc. III.
(2)
Eugênio de Castro remata o excelente prefácio que deu à Descendencia com estas
palavras: "Como duma árvore tão sombria nasceram frutos tão delicados? E,
á falta de resposta que me satisfaça, acabo por exclamar, como exclamaria um
francês: c’ est la vengeance de Dieu!"
TITULO XV
LANAS
-Veio de Baiona, cidade francesa,
capital dos Baixos Pirineus, o tronco dos Lanas,
família não menos distinta, nem menos disseminada em Minas, do que qualquer das
de que me ocupo no presente trabalho.
Vinte e cinco anos havia que eu buscava
sem resultado a origem do cognome Lana. Frustavam-se, vexatoriamente para meus
pudores de genealogista amador, uma por uma, todas as minhas batidas por
cartórios e memórias. Há pouco, porém, ao investigar as raízes de outro
cognome, usado por colaterais meus - Costa
Santos- deparou-se-me de surpresa a
resposta, anciosa e baldadamente solicitada, durante estirados anos, a quantos
arquivos e pessoas pude consultar. Tive nesse dia a mais saborosa emoção, que
ainda me proporcionaram os meus recreios no campo da genealogia.
Dou
não pequeno valor a este descobrimento e, por isto, o titulo em que o revelo,
dedico-o à memória de Godofredo Lana, que, no grémio da Congregação Salesiana
de São João Bosco,cedo amadureceu para o céu. É uma pobre homenagem de
saudades, que tributo ao meu dileto amigo da infância, penhor de minha
admiração pelas suas insignes virtudes sacerdotais.
Ofereço-o ainda, como documento de
carinhoso afeto, a minha
afilhada—Teresinha de Vasconcelos Lana—Hn 52 deste titulo.
JEAN DE LANNE, artista francês, filho de
outro Jean de Lanne, mestre de
ourivesaria em Bayonne, é o avô de todos os Lanas mineiros e, também, de todos
os Costa Santos da zona do Carmo.
Para o Brasil veiu ele ao expirar o
século XVII. Em 1696,um amigo foi levar-lhe a
No Rio de Janeiro, onde lhe nasceram os
primeiros filhos,
casou com D.
MARIA DE JESUS, dali natural. Transferiu-se depois para as Minas tendo residido
Digam os técnicos se das obras de
ourivesaria, que admiramos em igrejas e casas abastadas da região de Ouro Preto
e de Mariana, boa porção não teria saido das oficinas do artista francês.
Seu nome, nos documentos que compulsei,
aparece grafado, ora Jean de Lanne, ora Jean Delanne. Já no registo de batismo
e de casamento de seus filhos e netos o nome vem traduzido João de Lana, e o
Lana quasi sempre com n singelo.
Do seu casamento descobri as cinco filhas
(*) seguintes :
D. Catarina de Jesus Lana — Cap. I
D. Margarida de Jesus Lana — Cap. II
D. Maria de Jesus Lana — Cap. III
D. Mariana de Jesus Lana — Cap. IV
D. Quitéria de Jesus Lana — Cap. V
Cap. I
F1) D. Catarina de Jesus Lana nasceu na
freguesia da sé do Rio de
Janeiro e ali foi balizada a 19 de fevereiro
de 1703.
Casou
Francisco Leite de Brito, n. em Vila do
Conde, filho de Fernão de
Brito e de D. Maria Gonçalves, esta,
natural de Guidões, bispado do
Porto. Filhos nascidos
N1) Padre Joaquim Bento de Lana, ordenado
a 21 de março de 1759.
N2) Padre Francisco Leite de Brito,
ordenado em sede vacante, por
morte de D. Fr. Manuel da Cruz.
N3)
D. Ana Rosa da Conceição c. c. Antonio da Costa Santos,nascido
a 23 de outubro de 1723
da Maia, bispado do Porto. Era filho
de José da Costa Santos o
de D.Tomásia Ventura dos Anjos, da
mencionada Azurara.
Filhos, os quatro primeiros nascidos
dous últimos
Padre Camilo de Lelis Brito § 1º.
Padre Antonio da Costa Santos § 2º.
______________
(*) Ê digno de
nota que, não havendo Lanas por varonia, em 80 sobre
100, dos que
conheço, se verifique perfeitamente caracterizado o tipo gaulês.O. primogénito
do Dr. Inácio Lana, sem embargo dos duzentos anos, que medeiam entre o longínquo
avô e ele, seu sexto neto, e um genuíno baionense.
José da Costa Santos § 3º.
Venancio da Costa Santos § 4º.
D. Francisca Maria Angélica § 5º.
João de Lana Brito § 6º.
1º.
Bn1) Padre
Camilo de Lelïs Brito ordenado a 17 de março de 1784.
2º.
Bn2) Padre Antonio da Costa Santos, ordenado em sede vacante.Foi
proprietário de uma fazenda no córrego das Lages
No livro 4º. de óbitos desta freguesia, a
fls. 41, esta registrado
o seu testamento.
3º.
Bn3) Jose
Costa Santos, habilitado de genere,
c. c. D. Ana joaquim
de Jesus.
4º.
Bn4) Alferes
Venancio da Costa Santos. Casou-se
Abaixo, quando este lugar era ainda capela
filial de Santo Antonio
do Ribeirão de Santa Bárbara.Chamava-se
Antonia Maria de Jesus (*) a
sua mulher da qual Teve os filhos :
Tn1) D. Maria Candida de São José c. 1º.,
a 14 de julho de 1820, c.
Cristovam Dias Duarte, filho de
Cristovam Dias Duarte e de
D.Rita Jacinta de Jesus, naturais de
São João do Morro Grande;
e 2º., em 1857, c. o capitão José
Mariano da Costa e Lana,
viuvo, seu tio. Deste 2º. matr. não
houve filhos.
Do 1º. matr. uma filha única q. d.:
Qn 1) D.
Cassiana Dias Duarte c. c. Manuel Mariano da Costa
Lana. Geração em Qn 4 abaixo.
(*) Filha José da Costa Mole — F
6 de Mol.
Tn2) Joaquim da Costa Santos c. c. D. Maria Januária, Geração em
Costa
Santos-F 2.
5º.
Bn5) D. Francisca Maria Angélica (**) c. c. José da Costa
Mole,
F 6 de Mol. Filhos q. d. :
Tn3) D. Ana Joaquina da Conceição c. c. o
capitão Miguel Joaquim
Ferreira Rabelo. Sg. Cf. N 4 de
Rabelos.
Tn4) Capitão José Mariano da Costa e Lana
nascido
1º., em 1818, c. D. Maria Alvês
Xavier, F 2 de Xavier da Costa
e 2º. c. Tn 1 supra. Do 2º. não houve filhos. Filhos
:
José Mariano da Costa Lana A
Francisco Mariano da Costa Lana B
Manuel Mariano da Costa Lana C
Inácio Mariano da Costa Lana D
Joaquim Mariano da Costa Lana E
João Mariano da Costa Lana F
D. Maria Luisa Lana G
D. Francisca Maria Angélica de
Lana H
Antonio Mariano da Costa Lana I
D. Josefa Maria Angélica de Lana J
Venancio Mariano da Costa Lana K
Luís Mariano da Costa Lana L
Vicente Mariano da Costa Lana M
- A –
Qn2) José
Mariano da Costa Lana c. a 23-V-1843 c. D. Ana Vieira
de Sousa, N 4 de Vieira de Sousa. Filhos :
Pn1) D. Ana Vieira Lana c. c. Francisco
Pena.
Pn2) D. Maria Lourenço Vieira Lana c. c.
Domingos de Sousa
Cunha.
- B-
Qn3) Francisco Mariano da Costa Lana batizado a
12-XII-1820,
C. a 18-XI-1845 c. D. Maria da
Conceição Leopoldina de
Sá e Castro, filha do guarda-mor Manuel Januário
da
Cunha e Castro, Filha;
Pn3) Maria de Castro e Lana
(**) Foi c. c. Sebastião Ferreira Rabelo.
Cf. Rabelos -N 3.
- C -
Qn4) Manuel
Mariano da Costa Lana c. c. D. Cassiana
Dias
Duarte, Qn 1 - retro. Filhos :
Pn4) Dr. José Mariano Duarte Lana a
Pn5)
Cristovam Marinno Duarte Lana
b
Pn6) Manuel Mariano Duarte Lana
c
Pn7) D. Mariana Duarte Lana d
Pn8) D. Guilhermina Duarte Lana e
Pn9) D. Idalina Duarte Lana f
Pn10) Antonio Mariano Duarte Lana g
Pn11) D. Maria Cassiana Alves de
Lana h
Pn12) D. Antonia Duarte Lana i
Pn13) D. Raquel Duarte Lana j
Pn14) Afonso Mariano Duarte Lana k
- a -
Pn 4) Dr. José Mariano Duarte Lana,
médico. Um dos grandes
bemfeitores de Ponte Nova,
de cuja câmara municipal
foi presidente. No seu
governo adquiriu os terrenos
onde se levantou o florescente bairro de Palmeiras,
(me é hoje uma nova cidade, sede de paróquia. Promoveu
a vinda das irmãs
salesianas. A ele portanto se deve a
Escola Normal e o inicio da
reforma da Santa Casa, de
Que essas irmãs são
diretoras. Foi c. c. D. Elisa
Martins, Bn 31
de Martins. Filhos :
Hn 1) Dr. José Mariano
Duarte Lana, medico, c. c. D.
Marieta Brandão, filha
de Carlos Brandão c de D.
Josina Soares. Filhos :
7n1) Maria Elisa Brandão
Lana
7n2) José Carlos «
«
7n8) Ana Maria «
7n4) Maria Mazzarello
Brandão Lana
Hn 2) Professor Custodio Mariano
Duarte Lana, c. a
9-1-1927, c. D. Zilda
Memolo, nat. da capital
de S. Paulo, filha de
Amadeu Memolo e de D.
Maria Amélia Memolo. Filhos :
7n5) José Mariano Duarte
Lana
7n6) Maria Amélia Memolo
Lana
7n7) Elisa Helena «
7n8) Amadeu José «
«
Hn 3) D. Elisa Martins Lana c. c. o
dr. Jaime
Cerqueira Marinho. Geração
em Qn 21 de Marinhos
Hn 4) D.
Cassiana Elisa Duarte Lana c. 1º. c. o
dr
Jose Jacinto Vieira Martins e 2º. c. Pio de
Sousa.Filhos do 1º. em Tn 87 de Vieira de Sousa.
Filhos do 2º:
7n9)
Jesus +
7n10) Justus
Hn 5) D.
Maria Elisa Martins Lana c. c. Antonio Vieira
Duarte Lana. Geração em Tn 150 de. Vieira de
Sousa.
Hn 6) D. Ana Elisa Duarte Lana c. c. Agenor
Messias.
Filhos :
7n11) Eduardo Lana Messias
7n12) Maria Elisa Lana Messias
7n13) Maria Antonia « «
7n14) José Américo « «
-b-
Pn5) Cristovam Mariano Duarte Lana c. c. D.
Antonia das Ne
ves Gonçalves
Lana, Pn 26 infra. Filhos :
Hn 7) D. Cassiana Duarte Lana
Hn 8) Antonio Mariano Lana c. c. D.
Evangelina Mar-
tins (cf, Tn 147 de Martins).
Hn 9) D. Antonia Duarte Lana.
Hn 10) D. Maria do Carmo Duarte Lana.
Pn6) Manuel Mariano Duarte Lana
c. c. D. Maria
da Silva
Lana, Hn. 18 infra. Filhos:
Hn 11) José Lana
Hn 12) Francisco Lana c. c. Maria Luisa
Teixeira, Tn
125 de Martins.
Hn 13) Jovelina Lana
Hn 14) Cassiana «
Hn 15) Olívia «
Hn 16) Maria
Hn 17) Odila
-d-
Pn 7)
D. Mariana Duarte Lana c. c. José Eloí Xavier da
Costa Geração em N 10 de Xavier da Costa.
- e -
Pn 7) D. Guilhermina Duarte Lana c. c.
José Mariano
Gonçalves Lana. Geração em Pn 25 adeante.
- f –
Pn 9) D.
Idalina Vieira Duarte Lana c. c. Francisco de
Paula
Vieira de Sousa. Geração em Bn 34
de Vieira de
Sousa.
-
g –
Pn 10) Antonio Mariano Duarte Lana c.
c. D. Maria Regina
Martins, Tn 2 de Marfins.
- h –
Pn 11) D. Maria Cassiana Alves de Lana
c. 1º. c. Franciscco
Antonio da Silva e 2º. c. João
Frederico Xavier da
Costa.Filhos do 1º.:
Hn 18) D. Maria da Silva Lana c.
c. Manuel Mariano
Duarte Lana, Pn 6 supra.
Hn 19) Manuel da Silva Lana c.
c. D. Maria do Carmo
Vieira Lana, Tn 152 de Vieira de Sonsa.
Filhos:
7n15) José Vieira da Silva Lana
7n16) João Vieira da Silva Lana
Hn 20) João Alfredo da Silva Lana +
solteiro.
Filhos do 2º. matr. de Pn 11: em N 4 de
Xavier da Costa (*)
Pn 12) D. Antonia
Duarte Lana c. c. Miguel Antonio da
Silva.
Filhos :
Hn 21) Dr. Miguel Antonio de
Lana e Silva. Foi
senador ao congresso
estadual. Advogado em
Ponte Nova. C. c. D.
Leonor Valentim Lana.
Filhos :
7n17) Irmã Irene Lana,
da Congr. Salesiana.
(*) Ai encontrará o leitor o Padre Francisco Xavier de Lana,
mais um distinto sacerdote que
honra a família Lana.
7n18) Miguel Valentim
Lana c. c. D. Maria
Gomes. Filhos:
8n1) Aríete
Gomes Lana
8n2)
Miguel « <
8n3) Maria Virgínia «
7n19) Dr. Silvio
Lana, advogado, + solteiro.
7n20) Dr. Valdemar
Lana, advogado.
7n21) D. Ambrosina
Lana c. c. o dr. Artur
Carneiro. Sg.
7n22) D. Ana da Cruz
Lana.
7n23) D. Carmen Lana
c. c. o dr. Antonio Caetano
de Sousã. Sg.
7n24) Dr. Fausto
Lana, médico.
7n25) Dr. José Lana,
advogado.
7n26) Dr. Celso Lana
Hn22) José de Lana e
Silva
Hn23) Manuel «
«
Hn24) Lindolfo
Hn25) Silvestre
Hn26) Cassiana
Hn27) Maria
Pn 13) D. Raquel Cassiana Duarte Lana c.
c. Marinho Martins
da Silva. Geração em Bn 54 de Martins.
- k –
Pn 14) Afonso Mariano Duarte Lana
c. c. D. Maria da Nativi-
dade Gomes de Lana, Pn 16 infra.
- D –
Qn
5) Capitão Inácio Mariano da Costa Lana c. 1º. c. D. Maria
Eulália, da qual não houve filhos;
e 2º. c. D. Maria Mes
sias de Almeida Gomes, Tn 73 de Gomes. Filhos :
Pn 15) José Mariano Gomes de Lana
c. c. D, Maria Luisã Vieira
Lana, Pn 34 infra.
Pn
16) D. Maria da Natividade Gomes de Lana c. c. pn 14supra.
Pn 17) D.
Julía Gomes de Lana c. c. Venancío Mariano da Costa
Lana, Pn 31 infra. Sg.
Pn 18) D. Áurea Gomes de Lana c. c.
Anselmo Vasconcelos.
Geração em Tn 27 de Magalhães.
Pn 19) D. Francisca Gomes de Lana c. c. Francisco de
de Lana Xavier, Bn 26 de Xavier da. Costa.
Pn 20) D. Dulce Gomes de Lana.
Pn 21) Dr. Inácio Mariano Gomes de Lana
c. c. D. Zélia
Cavalcanti Lana, Pn 267 de Gomes. Filhos :
Hn28) João Bosco Cavalcanti Lana
Hn29) Madalena •
Hn30) Lea < «
Hn31) Gilda
Hn32) Mareio * *
Pn 22) Elisa Gomes de Lana.
Pn 23) Alcina Salina Lana.
-E e F=Qn 6 e Qn 7
(Não obtive iniormações sobre estes
Qns)
- G —
Qn 8) D. Maria Luisa de Lana c. c. Joaquim Vieira de Sousa
Rabelo. Geração em N 6 de Vieira de Sonsa.
- H –
Qn 9) D.
Francisca Maria Angélica de Lana c. c. João Inácio
Martins da Silva. Geração em N 17 de Martins.
Qn 10)António Mariano da Costa Lana c.
c. D. Helena Gonçal
ves Mói, Tn 7 de Mói. Filho :
Pn 24) António Gonçalves Lana c.
l', c. D. Luisa Au-
gusta Coita, Bn 44 de Cofias; e 2'. c. D. Josefina
das Neves. Sg. do 2".
Filhos :
Hn33) Padre Godofredo de Bulhões
Lana, n. Como seus
irmãos
fundada
por Francisco Gomes Pinheiro, tronco
da família Gomes. Fez o
curso secundário,
parte no Caraça e parte em
Niterói, onde
professou e se ordenou na Congregação
Salesiana. Faleceu muito
jovem, como dirctor
dos estudos no Colégio Santa Rosa. Foi
condiscipulo do autor destas Genealogias, no
Externato o José,
criado e dirigido em Barra
Longa
pelo cónego Nativo Lessa.
Hn34) D. Maria Jordelina
Lana c. c. Alfredo de
Paula Ferreira. Filhos :
7n27) Manuel Lana de Paula Ferreira
7n28) Luisa
« «
7n29) Margarida «
« «
Tn30) Antonio «
«
7n31) Alfredo «
«
7n32) Godofredo «
« «
7n33) Alcides «
«
7n34) Rita «
« «
7n35) Maria «
« «
7n36) Nativo «
« «
Pn 35)
Dr. Antonio Gonçalves Lana, advogado
c. c. D. Luisa
de Assis Mol Pn l2 de Mol.
Filhos :
7n37) Gilson Lana
7n38) Maria Celse Lana
7n39) Eda Lana
7n40) Zita
7n41) Zilda
7n42) Milton
7n43) Antonio Luís Lana
Hn36)
Padre Alcides W. de Lana Cotta. Sacerdote
da Congregação Salesiana.
Fez o curso se-
cundário em Cachoeira do
Campo, onde se
bacharelou em ciências e
letras. Fez os es-
tudos superiores de
teologia em Montivideu.
Tem trabalhado em diversos
colégios de sua
congregação. Dirige
atualmente o Ginásio Dom
Helvécio
Hn37) Irmã Zita Lana, salesiana.
Hn38) José Gonçalves Lana + solteiro.
- J -
Qn 11) D. Josefa Maria Angélica de Lana c. c.
Manuel Vieira de
Sousa Rabelo. Geração em. N 8 de Vieira de Sonsa.
- K -
Qn 12) Capitão Venancio Mariano da Costa
Lana c. c. D. Antonia
Maria Alves Mol, Tn 11 de Mol. Filhos nascidos todos na
fazenda das Corvinas (*),
José Mariano Gonçalves Lana l
D. Antonia das Neves Gonçalves Lana
2
Manuel Mariano
Gonçalves Lana 3
Francisco Mariano Gonçalves Lana 4
Leandro Mariano da Costa
Lana 5
Edmundo Mariano da Costa
Lana 6
Venancio Mariano da Costa
Lana 7
-1-
Pn 25) José Mariano Gonçalves Lana
c. c. D. Guilhermina
Duarte Lana, Pn 8 retro. Filhos:
Hn39) Manuel Mariano da Costa Lana
Hn40) Venancio Mariano
Sobrinho c. c. D. Francisca de
Paula Trindade, Bn 45 de Trindades
Hn41) D. Maria do Carmo
Duarte Lana
Hn42) Cristovam Mariano
Duarte Lana
-2-
Pn 26) D. Antonia das Neves
Gonçalves Lana c. c. Cristovam
Mariano Duarte Lana, Pn 5 supra.
-3-
Pn
27) Manuel Mariano Gonçalves Lana c. c. D.
Zita Adelia
Cotta, Bn 43 de Cultas. Filho único :
Hn43) Manuel da Costa Lana,
professor na Escola Agrí-
cola de Viçosa; c. c. D. Rosália Mémolo, n. em
São Paulo, filha de Amadeu
Mémolo Lana e de
D. Maria Amélia Mémolo. Filhos :
7n44) Zita Mémolo Lana
7n45) Hélio « «
7n46) Maria Amélia «
7n47)
Geraldo Mémolo Lana
(*) Corvinas
é uma preciosa relíquia do passado
Recorda os austeros e venerandos
patriarcas Manuel Gonçalves
Mol e Venancio Mariano da Costa Lana;
e ao autor destas
Genealogias
acorda uma saudade bastante viva de horas muito
felizes,
ali vividas no convívio gratíssimo de Mundeco
e
Venancinho Lanas (1915—1923).
-4-
Pn 28) Francisco
Mariano Gonçalves Lana c. c.D.Luisa Martins.
Lana Bn 32 de Martins.
-5-
Pn 29) Leandro Mariano da Costa Lana c. c. D. Elisa
Xavier de
Lana Bn 2 de Xavier da Costa.
-6-
Pn 30) Edmundo Mariano da Costa Lana c. c.
D. Teresa Vasconcelos, Tn 30 de
Magalhães. Filhos :
Hn44
) D. Maria José de Vasconcelos Lana c. c. Joaquim Coutinho de Sousa.
Filhos:
7n48) José
Geraldo Coutinho de Sousa
7n49) Maria de
Lourdes Coutinho de Sousa.
Hn45) Maria Regina
+
Hn46) D. Maria da Conceição Vasconcelos Lana c. c.
Antonio Drumond. Geração em Tn 11 de
Drumonds.
Hn47)
Maria do Carmo Vasconcelos Lana.
Hn48) José de Vasconcelos Lana c. c. D. Maria de
Lourdes Bretas Mol, Pn 47 de Mol.
Filhos:
7n50) Edmundo Mol Lana
7n51) Venancio Mol Lana
7n52) Mauricio Mol Lana
Hn49) Dr. Benedito Vasconcelos Lana, advogado e
agri-
cultor. Acompanho-o
desde o berço, visto como
batizei. Foi meu
aluno no Ginásio Dom Helvécio
onde concluiu o
curso secundário. Está hoje com
seus irmãos (Hn 48 e
Hn 44), à frente da fazenda
das Corvinas, que se mantém no lugar de
prima-
sia, que sempre
ocupou, entre as demais fazen-
das do município de
Barra Longa. Esta ainda
solteiro (março
1941).
Hn50) Maria Regina de
Vasconcelos Lana.
Hn51) Edmundo de
Vasconcelos Lana, académico.
Hn52) TERESA DE
VASCONCELOS LANA.
Hn53) Maria Auxiliadora de
V. Lana.
Hn54) Maria da Gloria de
V. Lana.
Hn55) Venancio Vasconcelos
Lana.
Hn56) Maria Estela de
Vasconcelos Lana.
Pn 31) Venancio Mariano da Costa Lana c. c. D. Júlia Gomes
Lana, Pn 17 supra. Sg.
Qn 13) Luís Mariano da Costa Lana. Faleceu solteiro.
- M -
Qn 14) Vicente Mariano da Costa Lana c.
lº, c. D. Josefa Honorina
Vieira de Sousa e 2º. c. D. Maria
José de Sousa, filha de
Evaristo Sousa Teixeira e de D.
Rita Bárbara. Cfr.
Vieira de Sousa Bn 6. Filhos do
lº.:
Pn 32) José
Mariano de Lana c. c. D. Ana Vieira Duarte
Lana, Tn 149 de Vieira de Sousa.
Pn 33) D.
Maria Josefa de Lana c. c. Luís Maria Vieira
Marques.
Pn 34) D. Maria Luisa Vieira Lana c. c. José Mariano
Gomes de Lana, Pn 15 retro.
Filhos do 2º. matr.
:
Pn 35) Vicente
Mariano da Costa Lana, nasc 11/08/1898
Pn 36) D. Maria
Luisa da Costa Lana, nasc 31/08/1899
Pn 37) D. Dorotea da
Costa Lana, nasc 06/08/1904
Pn 38) José Luzia
Lana, nasc 13/12/1907
Pn 39) Abel Mariano
Lana, nasc 14/09/1909, falec 24/03/1963
Pn 41) D. Rita Maria
Lana, nasc 31/12/1912
Pn 40) Evaristo Mariano
Lana, nasc 18/09/1914, falec 21/10/1953
Bn 6) João de Lana Brito.
Cap. II
F 2) D.
Margarida de Jesus Lana, natural do Rio de Janeiro, c., em Vila
Rica, c. Manuel Gonçalves Porto, nascido
bispado do Porto, filho de Lourenço
Gonçalves, nat. de Santa Maria
de Fermedo, e de D.Jeronima Antonia, da
freguesia de Louredo.Filhos:
N 4) Padre Manuel Gonçalves Porto e Lana,
nascido
Rica. Ordenado a 20 de maio de 1755.
N 5) Padre José de Lana Porto, da mesma
naturalidade de seu
irmão.
Ordenado em sé vaga. Foi vigário colado de Itatiaia.
Cap. III
F 3) D. Maria de Jesus Lana, nascida
Senhora
da Conceição de Antonio Dias, c. c. o sargento-mor Manuel da
Costa Roriz, filho de Manuel da Costa e de
D. Maria Alves, todos
três naturais da freguesia do Couto de São
Pedro, arcebispado de
Braga, Filhos :
N 6) Padre Manuel Dias da Costa Lana.
Nasceu
Viagem de Itabira do Campo. Foi ordenado durante a sede vacante, que
se seguiu ao falecimento de D. Fr. Manuel da Cruz.
Em 1777 era capelão-cura do Recolhimento de Macaúbas. Findou a sua
Carreira sacerdotal como vigário colado da freguezia de Ouro Branco.
No desempenho completo destes dous ofícios
cifrou-se a
nobreexistência do Padre Manuel Dias.
O trecho, entretanto, de sua vida, mais
saliente, de mais interesse
para a história, é o que se desenvolveu em
Macaúbas, instituto
contra o qual se ergueram, por esse tempo,
e se investiram atrevidas
ambições. A estas opoz-se heroicamente o
Padre Lana.
Estribadas em velho e incontestável
direito,que lhes conferira o
bispo diocesano, com audiência e anuência
sem reserva do vigário de
Roças Novas, dentro de cuja jurisdição
territorial se edificara o
Recolhimento, gosavam as recolhidas de
isenção paroquial. A medida,
sábia e justa, partira do prelado
fluminense, D. Fr. João da Cruz,
quando em 1744
visitara aquela casa.
Vinte e cinco
ou trinta anos após, revoltamse contra a determinação
episcopal os
vigários de Roças Novas, um deles, mais ousado, chegou
a apoderar-se,
durante uma ausência do capelão,das alfaias da igreja
e da chave do
sacrário.Por 1775 proximamente sendo instituído ca
pelão-cura,
decide-se o Padre Manuel Dias a enfrentar os adversários
do
Recolhimento. Sabia,porém, o avisado sacerdote que viriam ao chão
todas] as suas
providencias. Eram os ominosos tempos do padroado,
de ingrata memória particularmente para a
Igreja no Brasil. Os estatutos de Macaúbas careciam de aprovação régia e, sem
esta, seriam, com efeito, precárias e insubsistentes quantas medidas tomasse o
piedoso capelão no intuito de amparar o Recolhimento, afastando dele a
influencia de uns párocos, zelosos tão somente das parcas conhecenças e dos
estiticos be nesses, que de Macaúbas lhes poderiam manar para os cofres ávidos.
Por isto, mirou logo o inteligente
sacerdote a providência redentora, a única que podia trazer sossego definitivo
á sua casa: a aprovação dos estatutos. Para alcançá-la, sabedor também de quão
vagarosas se arrastavam pêlos tribunais do reino as petições de qualquer
natureza, decide-se a ir pleitêiá-la pessoalmente deante do trono.
Que decepção
aguardava em Portugal o valente sacerdote mineiro ! Não se lhe verga no entanto
o animo, e de Portugal não volta, enquanto
não logrou
despacho favorável o empenho que até lá o conduzira.
Pasme o
leitor, e avalie a que grau de paciência, de heroicidade, teria subido a alma
retemperada do Padre Manuel Dias.
O seu
requerimento, instruído magnificamente com todos e os melhores documentos, foi
apresentado ã rainha (D. Maria I regia então os des-
tinos de
Portugal) em agosto ou setembro de 1778,e teve o seu primei-
ro despacho em
24 de novembro de.... 1781 !!!
Para trazer o
despacho favorável, definitivo,houve o heróico sacerdo-
te de
esperar... onze anos e meio! Durante esse tempo enfermou gravemente.
Esteve cego
seis meses e assim mesmo, ia frequentemente bater ã porta dos ministros".
de sua magestade ! «Eu já grito, escrevia ele para cã, sejam as idéas quais forem, façam o que lhes parecer, mas apareça o
novo estatuto do recolhimento...»
Alcançou
finalmente a medida que ampararia o seu querido Recolhimento. Lá, em Macaúbas,
é o seu nome freqüentemente abençoado. E' o grande bemfeitor daquela
instituição.Pároco, ao fim da vida (em 1813 ainda vivia),de uma modesta
freguesia, perdida entre serras e grotas destas Minas, ali findou modestamente
os dias de sua trabalhosa existência, E quando lhe caía o corpo na tumba,
aberta no seio amigo de sua igreja do Ouro Branco, caía-lhe simultaneamente a
memória na tumba ingrata do esquecimento. Aí teria jazido, para sempre talvez,
não foram as pesquizas do Padre Joaquim Silvério de Sousa (depois arcebispo de
Diamantina)» de que resultou esse magnifico Sítios e Personagens, em cujas
paginas revive para a justiça da historia o Padre Manuel Dias da Costa Lana, ao
lado do Padre José Gonçalves, de Felix da Costa e de outros personagens, que
bem merecem da Igreja em Ali nas.
N 7) D. Maria
da Costa Lana c. c. José de Morais Sarmento, filho de José
de Morais Sarmento e de D. Ana Teixeira de
Sá, naturais do lugar de
Vilarinho de Agrochão,bisbado de Miranda.
Filho, único q. d.:
Bn 7) Padre João Dias da Costa Lana,
batizado a 3 de maio de 1818 em
Antonio Pereira, onde nasceu.
Ordenado durante a sede vacante,
que se verificou por falecimento de
D. Fr. José da Santíssima
Trindade.
Cap.IV
F 4) D. Mariana de Jesus Lana nasceu na freguezia de
Nossa Senhora de
Nazaré de Cachoeira do Campo e ali foi batizada
a 14 de novembro de
1714. Casou-se com o sargento mor
Pantaleão da Costa Dantas,
natural de São Miguel da Fontoura, comarca de
Valença do Minho, ar-
cebispado de Braga. Filhos :
N 8) D. Antonia Teresa de Jesus Lana,
batizada, a 3 de março de
1738, na freguesia de Nossa
Senhora do Pilar de Vila Rica;
c., a 20-2-1757, na capela de Cachoeira do Brumado, filial da
igreja do Sumidouro, com licença do
vigário do Furquim de quem
eram paroquianos, c. Domingos
Fernandes Barroso, filho de
Jerónimo Fernandes Barroso e de D.
Joana Gonçalves, todos três
naturais da freguesia de Santa Maria
Madalena de Negrões,termo
de Monte Alegre, comarca de Chaves.
Filhos :
Bn 8)Capitão João Fernandes de Lana,
batizado na matriz do Pilar de
Vila Rica a 25-4-1760; casado em 1796
c. D. Maria Joaquina Po-
lidora, batizada a 22-7-1779
(verificado ser ele dezenove anos
mais idoso que sua mulher), na
«Capella de São Sebastião e
almas da Ponte nova», filial do
Furquim. D. Maria Joaquina era
filha do capitão José da Fonseca Marinho e
de D. Ana Maria
Pulquéria da Assunção (Cfr. Marinhos N
3). Filho, único q. d.:
Tn 5) Domingos Fernandes de Lana c.
c.D. Mariana Carolina da
Rocha. Cf. N 5 de Martins
Chaves.
Bn 9) Padre Jerónimo Fernandes Lana,
balizado na mencionada matriz
do Pilar a 30- I –1762 e ordenado em
Mariana a 8-I1I-1788.
Bn10) Capitão José Fernandes de Lana.
N 9) D. Francisca do Pilar e Lana.
N10) D. Maria da Costa Lana, n. no
Furquim, c. c. Miguel Antonio da
Silveira, filho de João Martins Branco
e de D. Micaela da
Silveira, nat. de Nossa Senhora da
Graça da Vila de Sousel,
arceb. de de E'vora. Filhos:
Bn11) Francisco Antonio de Lana c. c. D.
Maria Joaquina de magalhães,
nat. de B. Longa,filha de Fernando de
Oliveira Magalhães, e de
D. Ana Maria Joaquina; neta p. d Inácio
Dias e de D. Francisca
de Oliveira naturais do Porto; n. m. de
Jorge Gonçalvês Porto e
de D. Antonia Maria Parlada nat. de
Lisboa (Cf. Nunans).
Bn11-a) Padre José Maria de Lana, como seu irmão,
nat. do Furquim,
ordenado
em seda vacante, depois de 1793. Foi coadjutor em
Barra Longa em 1819.
N11) José Agostinho de Lana Costa e Dantas, n.
no Furquim, c. c. D.
Maria Joaquina de Santa Clara Filhos :
Bn12) D.
Joaquina Eufrásia da Assunção e Lana n. na freg. do Furquim,
capela de Ponte ova, c. c. José da Costa
Vilas Boas, na de
Barra Longa, filho de Inácio Manuel de
Vilas Boas e D. Ana
Maria da Costa; n. p. de Miguel de Vilas
Boas. nat. de Louro
com. de Barcelos, e de D. Beatriz da
Penhã de França, nat. Do
Rio de Janeiro: n.m. de Inácio da Costa
Viveiros, da ilha
Terceira, e de D. Clara Maria de Jesus
(Cf. Gumes—V 5) (*).
José da Costa Vilas Boas foi proprietário
de uma fazenda
denominada São Paulo, na capela de Santa
Cruz do Escavado,
filial de Barra Longa. Filhos :
Tn 6) Silvério José da Costa Lana, na do
Furquim, c. c. D.
Idalécia Pinto de Oliveira, nat. do
Pilar de Preto,
filha de Custodio Pinto de Oliveira
e de D. Ana Teixeira
Santa Rosa, naturais de Espera capela filial de Queluz
de Mina Filho q. d. :
Qn 15) Padre Joaquim José de 0liveira Lana, nat. de São
Batolomeu, município de Ouro Preto.
Ordenado por
do
(* ) Esta
Clara era irmã de Maria Joaquina c. c. Bn 11 supra,
Antonio
Ferreira Viçoso a 16 de março de 1850. Foi,como seu primo Manuel Dias,capelão
de macaúbas. Dele disse, em Sítios e Personagens, o Padre Joaquim Silvério :
«...sacerdote que registrou sua vida pelas regras da obediência, abnegação,
desinteresse, e rara constância com que se dedicou ao bem do Recolhimento». Obr. cit. pag. 428.
Tn 7) José da Costa Lana
Tn 8) Basilio da Costa Lana
Tn 9) Maria Joana
Tn 10) Joaquim
da Costa Lana
Tn 11) João da
Costa Lana
Tn 12) D.
....... c. c. José Silvério.
Tn 13) D. . .
. . . . . c. c. Joaquim Casimiro (*).-Fortunato Vilas
Boas c José Vilas Boas. Estes dons últimos
são bastardos,
Reconhecidos em testamento, feito
a 7 de fevereiro de 1836. Deixou-lhes o
pai umas terras
no lugar
chamado Chacrinha.
Bn13) Joaquim
Lourenço de Lana c. c. Maria dos Santos.
Cg.
N11-bis) Dr.
Paulo José de Lana Costa e Dantas, advogado,
(1791).
Cap. V
F 5) D. Quiteria de Jesus e Lana, n.
cuja Matriz foi batizada a 13 de março
1718.
(*) O
testamento menciona todos os filhos inscritos, a filha Maria Joana,
então solteira, e os dous genros. Calou os
nomes das filhas casadas
Casou a 6 de maio de 1753 com Manuel Alvares da Cruz,filho
de Jacome
Gonçalves e de D. Sebastiana
Rabelo,naturais todos três de Santa
Marinha de Taião, termo de Valença do
Minho, arceb. de Braga n. p. de
Manuel Gonçalves e de D. Maria Lopes,
nascidos
de Cerdal n. m. de Bento Rodrigues e de
Catarina Rabelo. Filhos q. d.
N12) Padre Luís Alvares Gondim, d. no
Brumado, fre. guesia do Furquim, e
ali batizado a 17-10-1738. Ordenou-se em
Mariana a 24-9-1762. Exerceu
o
cargo de capelão em Aparecida, dos Corregos, filial de Nossa
Senhora da Conceição do Mato Dentro, comarca do Serro Frio.
N13) D. Sebastiana Francisca de Jesus Lana c.
c. o capitão Gregorio Pinto
da Mota e Castro. Cfr. Torres—-Nota in
fine. Filha:
Bn14)D. Maria Pulqueria de Godói e Lana,
nat.de São Sebastião de Mariana,
c. c. o capitão José da Fonseca Marinho.
Cfr. Marinhos-Cap. 1-3º.
matr. de F1l.
Bn15)D. Víolante Umbelina de Godói e Lana c.
c. Domingos Fernandes de
Brito. Cf. N 2 de D. Violaníe. Nota ao
fim de Torres.
N14) D. Ana Francisca. da Paixão, n.
Furquim, a 5-10-1760, c. o capitão Bento Alves, nat. de Santa Maria
Madalena de Vilar de Frades, filho de
Caetano Alves e de D. Maria
Francisca. Filho:
Bn16) Padre Bento Alves Gondim, nat. de
Conceição de Mato Dentro, n. a 23-
3-1768. Ordenado em Mariana a 24 de
março de de 1792.
N15) D. Maria Teresa de Jesus (*).
N16) Pé. José Alves Gondim, ordenado em sede
vácante de D. Fr. Manuel da
Cruz.
(*) A 9 de
fevereiro de 1850 foi concedida pela Camará Episcopal licen-
ça se casarem,
no Serro, João Vieira Braga e D. Maria da Costa Lana,
presumir-se
que esta senhora descenda também de Jean de Lanne.
Fontes:
Autos de habilitação de genere do Padre
José de Lana Porto - processo de Baiona
(1743).
Autos de habilitação de genere do mesmo — processo do Janeiro (1744).
Autos de habilitação de genere dos padres
Joaquim Bento De Lana seu irmão; Camilo de Lelis Brito e seus irmãos;
Manoel Dias da Costa Lana, Joaquim José
de Oliveira Lana, LuísAlvares Gondim e Bento Alves Gondim.
Autos de casamento de José Mariano da
Costa Lana, de João Fernandes de Lana, de Francisco Antonio de Lana e de José
da Costa Vilas Boas.
Registros paroquiais de Barra Longa.
Informações diversas.
Alguns documentos
Dos autos de Baiona. Extr. do depoimento
de Etienne Potel:
Enquis s'il a connu et depuis quel temps
Jean de Lanne Et sa femme Marie de Jesus, ayeuls maternels de laspirant, leur
Metier ou office, en quel qualité et comment il les a connu, A repondu, qu'il
n'a connu que le dil Jean Delanne, ayeul Maternel de l'aspirant, il y a envirou quarante six
ans, et que Lê dit Jean de Lanne etoit
orfèvre de profession, du quel le pére
Etoit mâitre
orfèvre de Ia presente ville.
Enquis si le dit aspirant, du costée de son ayeul
maternel,Est legitime vieux chrêtien, sans melange de judaïsme,
mores,morisques, mulatres, chrêtiens nouveaux, heretiques, de natíon infectée,
ou reprouvée de Droit, contre nôtre Sainte foy; s'il est issú de gens nouvelement convertis; s'il a été
reconnu et réputé por vieux chrêtien, net de saug de naissance, sans aucun
soubçon contraire.
A répondu que le dit Jean De Lanne, ayeul
maternel du Dit Joseph Delanne Porto,
aspirant, etoit legitime vieux chrêtien, Sans melange (dans Ia race) de
judaïsme; mores, morisques,mulatres, cliretiens nouveaux, heretiques, de nation
infectée,ou reprouvée de Droit contre nôtre Sainte foy; qu'il n'etoit point
issú de gens novelement convertis, mais qu'il avoit :tôu-
Jours été
reconnú et reputé pour vieux chrêtien, net de sang de naissance, sans aucun soubçon au contraire. Le même déposant, Payant véu souvent daus
cette ville; mais qu'allegard du dit Joseph de Lanne Porto, le Déposant
persiste à
dire, ne pás le connoitre.
Ensuite s'est presente Sieir Jean Larüe,
Bourgeois et ancien orfèvre de cette ville, age de soixante dix huit aus, ou
environ, le quel de cé par nous interpellé, ayant leve la main droite, a promis
et jure à Dieu de dire Verite sur ce qu'il será par Nous interrogé.
Enquis s'il connoít Joseph Delanne Porto,
fils D'Emanuél Gonsalves Porto et de Marguerite Delanne, sés p'ere et mere,leur
lieu natal, celuy ou le dit Joseph a été Batizé, sa demur et son metier ou
office.
A répondu ne conoitre point le dit Joseph
Delanne Porto,et ignore égalmente le surplus du dit interrogatoire.
Enquis
s'il a connu et depuis quel temps Jean de Lanne et safemme Marie de Jesus,
ayeulys maternels de lspirant leur metier, ouoffice, en quelle qualitè et
comment il les a connus.
A repondu qu'il n'a connu que le dit Jean
Delanne, ayeul inaternel de 1'aspirant, 1'ayant veu à Larochelle ville de
France, pret à s'embarquer il y a
environ quarante huit ans, et que le dit Jean Dellane etoit orfevre de
Profession, et son père Mâitre orfevre de Ia presente ville».
Do Depoimento
de Guilhaume Monho :
«M. Guilhaume Monho, Notaire Royal et
Apostolíque, et procureur en Ia Cour ordinaire et Ecclesiastique de cette
ville, age d'environ soixante treise ans, du quel serment pris, a promis et
jure à Dieu de dire Vérile.
«Enquis s'il a connu et depuis quel temps
Jean de Lanne, etc.
«A répondu
avoir cnnnu le dit Jean Delanne ayeul de 1'aspirant,et fils legitime d'autre
Jean Delanne, mâitre orfevre de cette ville, chez
le quel il l'a
veu travailler dans Ia Boutique de son dit pere, jusq'à
sa mort. aprés
Ia quelle le dit Jean de Lanne fils fut s'etablir en Portugal, avec cette
circonstance, qu'il n'y a que três peu d'annés que le dit Jean Delanne fils, et
ayeul de 1'aspirant envoya procuration à à son frère, aussi mâitre orfevre de
Ia presente ville, pour Ia redditionde son
cointe de tutelle dont etoit pourveu
Do mesmo teor os demais depoimentos do
processo feito em Baiona.».
Está
assim redigido o encerramento desses autos:
En foy de quoy; et pour rendre Nôtre
Teimoignage plus expres etauthientique avonz signé les presentes de Nôtre Main,
fait contresigner par le dit Greffe, et apposé Notre Sceau ordinaire.
«Donné á Bayonne le Seiziême de Mars, mil
sept cent quarant trois.
Vinatier,
Vicaire General
Lugar + do
selo Lamarque,
Greffier
O segundo
casamento do capitão José Mariano da Costa e Lana.
Petição
inicial nos autos.
Exmo. e Revmo. Senhor—Dizem os Oradores
Cap'". José Mariano da Costa Lana e D. Maria Cândida de S José, aquelle da
Fieguezia de Barra Longa, e esta da Freg . da Madre de Deos de Rossãs Novas
deste Bispado, ambos viúvos, aquelle de D. Maria Alves Xer. e esta de
Christovão Dias Duarte, que ae achão justos e contractados para se receberem em
Matrimonio, mas não o podem fazer sem que intervenha a piedade da Igreja,
porque lhes obsta o impedimento de
consangnidade em 2º. grau mixto do lº, por ser a Mãi da Oradora Irmã do Orador
só por parte paterna; e em 2º. grau de consagui-nide. da linha transversal por
ser a Mãi do Orador irmã do Pai da Oradora. Os Oradores tem mutua inclinação e
affecto para o Matrimonio; ao Orador ficarão doze filhos e hua Neta, dos quais
cinco são pequenos, que ainda Precisão dos disvelos maternaes; e mesmo não pode
dispensar de ter em Caza hua senhora,
que administre
sua Caza tendo muitos escravos cuja moralidade o Orador não
pode promover
nem zelar sem auxilio de hua Senhora que os governe, e na Oradora encontra não
só os precisos carinhos para seos filhos menores em razão do parentesco, como
pela sua actividade será capaz de reger sua Caza, o que o Orador por si só não
pode e nem lhe convém admittir hua Senhora a quem entregasse o governo da
Casa.para evitar o escândalo que se seguiria.
Nestes termos
vem os Supes. rogar a V. Excia. se Digne dispensar com elles nos referidos
impedimentos, visto que tem toda dificuldade de recorrerem á Sé Appostolica, e
haver falecido o InterNúncio Apostólico. Os Oradores para obterem a Dispensa, e
a comutação das Penitencias offerecem voluntariamente a quantia de
350$000,sendo 200$000 para Obras pias a Arbítrio de V. Excia., e 150$000 para
obras; e reparos de sua Matriz da Barra Longa, e por serem am-
bos viúvos, e
já idosos suplicão mais a Dispensa de proclamas pago respectivo Direito.
P. a V. Excia. Rvma. a graça de os
dispensar ajuntando o Attestado
do Rrno.
Parodio que comprova todo o allegado Et Orabunt ad Dominum.
(Despacho)
Proceda-se nas
diligencias do estilo.
Marna. 20 de
Agosto de 1857. Por
delegação de
S. Excia. Rma.
Paula (*)
Primeiro
casamento do capitão José Mariano da Costa e Lana.
Registo no
livro 4º. de casamentos de B. Longa, fl.1
«Aos vinte e quatro de Outubro de mil
oitocentos e dezasete na capella de Sam Gonçalo o Reverendo Vigário Joàn
Ferreira de Souza de licença minha assestio ao Sacramento do Matrimonio que
entre si selebrarão com palavras de prezente e mutuo consentimento os Contraentes
Jozê Mariano da Costa e Lana filho legitimo de jozê da Costa Mole e D.
Francisca Maria Angélica já falecida, e Dona Maria Alves Xavier filha legitima
do Capitão Francisco Xavier da Costa e Dona josefa Maria Alves os quaes se
mostrarão habilitados por Provisão do m. Reverendo Doutor Provizor e Vigário
Geral do Bispado a qual fica em meu poder e lhes deo as bênçãos nupciaes na
forma do Ritual Romano e forão tts. o Capitão Sebastião Ferra- Rabello e o
Alferes Manuel Gonçalves Mole e para constar mandei fazer este que vai por mim
somente assignado. O Vigário Antonio joze de Mello e Lima.
(*) Arcipreste
Francisco Rodrigues de Paula, Vigário Geral de D. Viçoso
desde 1844 até
1861 Primeiro casamento de D. Maria
Cândida de São ]osé
Certidão (*)
A quatorze de junho de mil oitocentos e vinte annos na
Capella de São Gonçalo do Rio Abaixo, filial desta Matriz, feitas as
denunciações, e tudo o que determina o Sagrado Concilio Tridentino, sem constar
impedimento algum, com provisão do ilustríssimo e Reverendissimo Doutor Marcos
Antonio Monteiro, Governador deste Bispado de Marianna, o Reverendo Camillo de
Leilis Brito, de licença do Reverendo Vigário Antonio de Affonseca Vasconcellos
assistiu ao sacramento do matrimonio que cóntrahiram por palavras de presente in
facie ecciesiae Christovam Dias Duarte filho legitimo de Christovam Dias Duarte
e de Rita Jacinta de Jesus natural da freguezia de São João, e Maria Cândida de
São José, filha legitima do Alferes Venancio da Costa Santos e de Antonia Maria
de Jesus, natural e moradora nesta freguezia.e logo lhes deu as bênçãos
nupciaes na forma do ritual romano, sendo testemunhas o Reverendo José Dias
Duarte e o capitão Ignacio Mendes de Magalhães, de que fiz este assento e
assignei. O Coadjutor Antonio da Costa
Arvore Genealógica
de acordo com os três documentos precedentes.
Antonio da
Costa Santos e D. Ana Rosa da
Conceição
Alferes
Venancio da Costa
Santos
D. Francisca
Maria Angélica
José Mariano
Costa e Lana — Orador
D. Maria
Cândida Oradora
Pelo tronco
(l) 2º. mixto de 1º. grau (tio com sabrinha). — Pelo tronco (II) 2º. grau igual
(primos)
(*) Devo esta
certidão a gentileza do sr. cel. Pedro Motta, diligente ia-* vestigador residente
Casamento de Manuel e Quiteria
«Aos ,seis dias do mez de Mayo de mil sete
centos e trinta e três às quatro horas da tarde pouco mais ou menos depois de
feitas as denunciaçoens na forma do Sagrado Concilio Tridenti no nas freguezias
desta Vila e na do Bom Jesus do Forquim aonde o contrahente he morador e na
minha prezença se cazarão por palavras de prezente nesta Matriz Manoel Alvares
da Cruz f. legitimo de Jacome Gonçalves e de sua molher Sebastiana de Ávila
Rebelo natural e baptizada na Freguezia de S.Marinha de Taião termo de Valença
do Minho, Arcebispado de Braga e de prezente morador na do Bom Jesus do Monte
do
Forquim
comarca do Ribeirão do Carmo, com Quiteria de Lana de Jesus, filha legitima de
João de Lana e de sua molher Maria de
Jesus já defunta, natural e moradora desta Freguezia de António Dias depois de
terem justificado deante do Reverendo Vigário da Vara não terem impedimento
algum e serem solteiros,
livres e
desimpedidos e o contrahente haver dado Fiança a Banhos da sua Pátria e sendo
prezentes por testemunhas Bernardo Ventura e José Corrêa Maya q. assignarão
comigo : E. logo lhes dei as Bênçãos conforme os Ritos da Santa Madre Igreja de
que fis este assento dia ut supra. O Padre Coadjutor Nicolas Barreto de Gusmão».
(Fl. 12 do liv. dos casados
Uma petição do
Padre luís Alvares Gondim
«Diz Luiz Alz. Gondim Presbítero Secular
q. na sua Ordenação neste Bispado não tem apresentado Certidão do Batismo do
seu Avô Materno e porque a dita certidão se acha nos autos de seu Primo Irmão o
Rdo. Joze de Lana Porto descendente do
mesmo tronco, pelloq.___________________________________
_________________________P. a VM"- seja servido mandar que o Rdo. Escrivão da Camará apense
a dº certidã aos autos do Rdo-.Supp-
pº- vm. ser servido alivialo da d obrigação.
E. R. M.
(Despacho) Como pede.
Corrêa
Batismo do
Padre Bento Alves Gondim
«Aos seis dias do mez de Abril de mil sete
centos e sessenta e oito annos nesta Capella dos Corgos de Nossa
SenhoraAparecida dos Corgos, filial da
Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Matto Dentro do Serro baptizou o
Reverendo Doutor Nicolao da Silva Bello e pôs os .Santos óleos solemnemente a
Bento innocente filho legitimo de Capitão Bento Alves e Dona Anna Francisca da
Paixão forão padrinhos o Capitão Francisco Corrêa Dias com procuração de Joze
da Rocha Pinto e D. Maria Thereza de Jesus irmã do Reverendo Capellão Luiz
Alves Gondim todos deste arrayal nasceo aos vinte e três de Março do
dito anno Avós
Paternos e Maternos a folhas noventa e oito para constar fiz este que assignei
era ut supra o Capellão o Padre Luiz Alves Gondim.
(No livro de matrículas de ordinandos
desta Arquidiocese de Mariana o nome do padre Luís é Luís Alvares Gondim.
Adenda
A
Depois de N 2,
no Cap. I, acrescente-se :
N 2 bis) D.
Quitéria Ascensa de Andrade, nat de São Bartolomeu, c. c.
Antonio Alves Passos, n. na vila e
freguesia de São Martinho de Mó,
termo de Viana, filho de Luís Francisco
Passos e de Mariana Alves
do
Vale; Luís, nat. de São Miguel de Alvarães.
Filhos :
Bn a) Padre Francisco Alves de Brito
Passos e Lana, natural de São
Bartolomeu. Ordenado a 22 de dezembro de 1787.
Bn b) Antonio Alves Passos.
Bn c) Severo do Espirito Santo Passos.
Bn d) Severino José de Lana Passos.
(Cl. Autos de genere de Bn a e seus irmãos)
B
Depois de Bn
7, no Cap. III, acrescente-se:
N7 bis)
Antonio Dias da Costa Lana, n. em Itabira do Campo, c. em São
Gonçalo do Rio Abaixo, c. D. Ana
Quitéria do Sacramento. Filho q.
d.:
Bn 7 bis) Joaquim Dias da Costa. Lana.
C
Depois de Bn 13, no Cap. IV,
acrescente-se;
N11 bis)D. Ana Margarida de Jesus e Lana, n. cm Vila
Rica(Pilar). Faleceu
solteira,
possuindo lavras
seus herdeiros o Padre Francisco Leite
de Brito, seu primo,morador na
Cachoeira do Brumado (1805-1809), sua
irmã, o N 11 ter infra, e o
seu sobrinho-neto, Padre Francisco
Alves de Brito Passos e Lana.
D. Teresa de Jesus e Lana.
I
N D I C E
Prefácio
V
Abreviaturas IX
Como nasceu este livro
X
Abreu e Silva (Cf. Adendas) 166
Abreu Lima 515
Aires Gomes 487
Almeida 399
Alves Torres 305
Barbosa Lage 506
Barreto Bicudo 517
Belmiro Xavier 311
Belos 391
Bento Salgado 408
Comargos (Cf. Adendas) 333
Carneiro Leão 474
Carneiros 127
Castelo Branco 347
Corrêa e Castro 265
Costa Negreiros 407
Costa Santos 213
Cotas 140
Dias Ladeira 125
Drumonds 439
Duarte Pinto, em Adendas 255
Fernandes da Conceição 390
Freires Coelhos 434
Freires de Moura 1
Gomes (CL Adendas) 384
Gomes Cândido(Cf. Adendas)Gomes Carneiro 405
Gonçalves Carneiro 404
Guerra Leal 396
Hortas (Cf. Gomes) 511
Jardins 432
Lanas 185
Lemes (Cf. Castelo Branco ) 508
Machado de Magalhães 270
Magalhães 171
Manuel da Cruz (Dom Frei) 410
Marinhos (Cf. Adendas) 288
Martins 62
Martins Chaves 308
Matias Barbosa 424
Milagres 521
Mol (Cl. Adendas)
42
Negreiros 329
Nogueira da Gama 457
Nunans 409
Osórios 326
Pais de Almeida 300
Pereira Garro 522
Pereira Guimarães (Cf. Adendas) 218
Pinto de Castro 401
Pontes 367
Queiroses, em Adendas
Rabelos
88
Rebordões 502
Rocha Viera 169
Rodrigues Afonso 402
Rolas ( Cf.Adendas )
237
Romeiros 373
Sacerdotes Inscritos 522
Santos Malta e Salazar 403
Sete Camara 274
Silva Brandão 397
Silva Ferreira 184
Silva Martins 448
Sobreiros 165
Souza Monteiro ( Adendas )
Torres 256
Trindades 315
Veloso de Miranda 345
Vieira Braga 502
Vieira Souza
92
Xavier da Costa ( Cf. Adendas ) 58
____________________